Laura Abadía
cantaora

Laura Abadía

Laura interpreta em Cardamomo uma peça especial que rompe a linha clássica do que estamos habituados a ver num tablao de flamenco. Uma mulher que mostra a sua verdade através de uma das vozes mais comoventes do universo flamenco.
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Laura Abadía Motos nasceu no bairro madrileno de Tetuán, no seio de uma família cigana que deu origem a importantes guitarristas e cantores, como Rafael Farina, José Peña Grande e a sua prima Rafita de Madrid. É uma das grandes estrelas do espetáculo Cardamomo.

Tem uma voz única, forte e extremamente sensível, comparável ao balançar das ondas do mar. Na sua garganta, os elementos mais desoladores do flamenco convivem com o nervo mais profundo da alma. Uma voz solista pertencente ao subgénero afro-cigano.

Actuou ao lado dos bailarinos Antonio Canales, Sara Baras, Juan Ramírez, Paloma Fantova, Belén López, Karime Amaya, Gema Moneo… ; assim como cantores flamencos como Ramón El Portugués, Guadiana, Montse Cortés, David de Jacoba, Enrique Bermúdez (Piculabe), Miguel El Rubio e Antonio Ingueta; e guitarristas de renome como David Jiménez, Paquete, José Jiménez El Viejín, David Cerreduela ou Juan Jiménez. A crítica de imprensa do Festival Suma Flamenca disse sobre ela: “magnífica e imprevisível cantora de flamenco, com uma potência e um virtuosismo extraordinários”.

“Voz solista do que ficou conhecido como afro-cigano. A sua garganta derrama os sons mais dolorosos do flamenco com a mais profunda espinha dorsal da alma”. E o crítico musical Julián Callejo destacou que “há, sem dúvida, algo de comovente em Laura Abadía, que rompe barreiras e abre o fluxo de emoções como se estalasse os dedos para deixar irromper a primavera”.

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