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Farruquito

Bailaor

Juan Manuel Fernández Montoya, mais conhecido como 'Farruquito', é um bailarino, coreógrafo e produtor de espectáculos de flamenco de grande prestígio. No âmbito da sua grande carreira, criou uma forma de dança que preserva a pureza da arte do flamenco.

Biografia

Nascido em Sevilha, é o filho do cantaor Juan Fernández Flores “El Moreno” e da bailaora Rosario Montoya Manzano “La Farruca”. Herdeiro de uma escola fundada pelo seu avô “Farruco”, estreou-se internacionalmente aos cinco anos na Broadway com o espectáculo “Flamenco Puro”, partilhando a conta com a sua família e as figuras mais lendárias do flamenco. Aos oito anos de idade, teve a sua primeira temporada num tablao de Madrid. No ano seguinte, participou na apresentação dos Jogos Paraolímpicos e na Expo 1992 em Sevilha.

Aos onze anos de idade já colaborava com Camarón e no ano seguinte participou no filme “Flamenco” de Carlos Saura, juntamente com o seu avô “El Farruco”. Nesse mesmo ano participou na direcção artística e coreográfica do espectáculo “Bodas de Gloria” com a sua família. Aos quinze anos, criou o seu primeiro espectáculo, “Raíces Flamencas”, que foi um grande sucesso. Aos 19 anos de idade, já estava a triunfar nos Estados Unidos, iniciando uma carreira internacional que desde o início não deixava margem para dúvidas. Depois das suas actuações nos Estados Unidos, o New York Times considerou-o “o melhor artista a pôr os pés na Grande Maçã em 2001”.

Dentro da improvisação, “Farruquito” diz-nos que a coreografia é como uma frase definida, é preciso uma vida inteira para conhecer uma língua e para poder expressar o que se está a sentir, não é preciso contentar-se com frases definidas. Flamenco para “Farruquito” é uma forma de entender a vida.

Obras, Prémios e Festivais

“Raíces Flamencas” estreou no Royal Festival Hall em Londres e actuou no Teatro de la Villa e Conde Duque em Madrid, no Teatro Poliorama em Barcelona e fez uma digressão internacional em França e no Japão.

“La Len Varo” no I Festival de Flamenco dos Estados Unidos 2001. No ano seguinte actuou em Sevilha, no Teatro Central.

Participação na Gala dos Prémios Max 2002.

Participação na terceira edição do Festival de Flamenco dos Estados Unidos 2003 com o seu irmão Farruco.

Headliner do espectáculo Por Derecho, visitou onze cidades norte-americanas recebendo excelentes críticas.

Participou no Festival de Flamenco de Madrid no Teatro Albéniz e no Festival de Flamenco de Jerez no Teatro Villamarta com estrondoso sucesso.

A Academia de Música premiou-o pela sua letra “Dulce Canela” do álbum “María” de Niña Pastori e pelo som dos seus pés no álbum de homenagem a “Jeros”.

Em 2003, estreou também com grande sucesso o espectáculo “Alma Vieja” no Teatro de la Maestranza em Sevilha. O sucesso foi repetido no Teatro Albéniz em Madrid.

Em Julho de 2008, regressou ao palco com a peça Puro na frente de 2.000 pessoas em Palma de Maiorca.

Em 2015, participou na capital do Foral com “Improvisao”.

Em 2016, realizou um recital na Plaza de la Catedral de Almería com a guitarra de Niño “Josele” e a voz de Arcángel.

Em Agosto de 2020 libertará “Íntimo”, como parte do Flamenco Em Chamas. Com a participação de Remedios Amaya, em que combina as raízes do flamenco com uma proposta musical mais contemporânea, e que nasce das reflexões do artista após mais de trinta anos em palco.